Mais do mesmo

sexta-feira, dezembro 31, 2010

Sussurro que...

Não te amo como se fosse rosa de sal, tipo topázio
ou seta de cravos que propagam fogo, amo como se amam certas coisas obscuras, secretas, entre a sombra e a alma.

Amo como a planta que não floriu e tem ainda assim, dentro de si, escondida, a luz das flores,
e, graças ao teu amor, vive obscuro e constantemente fora do meu corpo


Amo sem saber como, nem quando, nem onde
Amo sem limite, sem orgulho
Amo assim porque não sei amar de outra maneira

A não ser deste modo em que nem sou nem serei,
Mas te quero tão perto que a tua mão no meu peito é minha.
tão perto que os teus olhos se fecham com o meu sono.